Falando no uso da tecnologia no desenvolvimento de currículo e suas contribuições, posso dizer que a experiência que vivencio no cotidiano é a de apresentar aos alunos da melhor forma possível os conceitos de cada ano/ modalidade, de forma interativa, isto é, procurando fazer com que façam parte da busca, da construção dos projetos de estudos, proporcionando a busca e a apropriação da informação e dos conhecimentos.
Procuro fazer uso da música, da literatura, da poesia, dos filmes, das vivencias diárias de cada um, dos sites de busca e de informação, dos programas educacionais estratégias de aprendizagem. Com isso, os alunos participam ativamente, tem gosto pela aprendizagem, desafiam-se e me desafiam a trazer novidades, a se superarem, a descobrirem novas formas e fontes de conhecimento. Os projetos de ensino são mais ricos, vivos e interativos. Os alunos participam muito mais e aprendem muito. Aprendem a ser, a conviver, a aprender e a fazer, aprendizagens significativas e importantes a qualquer pessoa que deseja conhecer o mundo, as pessoas e tudo o que faz parte do seu cotidiano.
O trabalho com projetos é a melhor forma de vislumbrar isso tudo, pois com a contribuição dos alunos, partimos do que sabem, do que pensam que sabem, para o que querem e precisam saber, elencando as estratégias, as formas, os meios para isso e forma de apresentação dos resultados. O aluno participa desde a elaboração do assunto a ser estudado, dos conceitos necessários a serem construídos até a formas de avaliação. Toda nova informação é compartilhada e analisada, torna-se ou não conhecimento. O aluno torna-se mais crítico. No entanto, ainda não são todos os professores que estão preparados para esse tipo de ensino. Há os que preferem as velhas metodologias de ensino, onde o aluno é o receptor, não fala somente aceita o que o livro didático traz. Professor, este, que não planeja, que pega o livro didático no inicio da aula e escolhe a página a ser realizada, sem análise nem por quê, que culpa o professor anterior por não ter feito nada, mas não assume o seu papel no processo educativo.
Desabafos a parte, o uso das tecnologias, hoje, é essencial para o desenvolvimento de alunos criticos e da construção de currículos interativos, vivos, condizentes a realidade dos alunos. Currículos que desafiam, que levam a pensar e formular ideias, a saber se expressar, valorizando as diferentes formas de expressão e estimulando a criar formas variadas de dizer o que aprenderam.