Curso 100 horas


Unidade 4: Portal do professor
Visitando o portal do professor, temos acesso a muitas informações úteis ao dia a dia. Podemos acessar planos de aula, experiencias que deram certo, e por isso podem servir de base ao nosso planejamento, através de ideias e de atividades significativas, vídeos, músicas, livros... Acessei e gostei do que vi. Não selecionei nem um link, ou endereço em especial, mas passeei por vários temas e projetos, principalmente de matemática. Cabe a cada um procurar o que deseja.




Atividade 2 unidade  4: O Passo
Realizar um trabalho coordenado e colaborativo não é uma atividade simples. Pelo contrário, é muito complexo. E é isso que Lucas Ciavatta, professor de música, maestro do grupo e criador do Método do Passo, nos fala e nos mostra em seu trabalho com um grupo de alunos. Mas para chegar a este resultado belíssimo, foi necessário muita pesquisa, empenho, dedicação e uso da tecnologia através de sites, de slides, filmes..., para construir uma coreografia onde cada um era único, mas parte de um todo coordenado. O interessante na própria entrevista de Lucas é que ele se considerava um professor mediano, consciente das próprias limitações e foi isso que o levou a superar a si mesmo e fazer com que cada aluno encontrasse em sua essência suas potencialidades.
Acredito que esse seja o “x” da questão. O professor não  apontou os limites ou falhas em cada um, mas procurou fazer com que cada aluno se descobrisse, se encontrasse e percebesse suas faltas para melhorar. Isso fica evidente na entrevista quando afirma que as pessoas que fazem música ficam trocando de instrumento e não encontram nenhum que consigam tocar, pois não é uma questão de instrumento, mas de “compasso” ou “contratempo”. Para chegar a isso e fazer com que seus alunos entendessem o “contratempo” elaborou a coreografia “OPASSO”.
Encontrar no coletivo o  tempo, o papel, a  importância de cada um para o grupo é fundamental para a autoestima. Superar desafios, buscar, pesquisar, tomar consciência do próprio corpo, de sua musicalidade,  do “eu” e do “nós” é o que fez da sua técnica um sucesso.
Isso mostra que  uma coreografia aparentemente simples e desprovida de tecnologia pode ter mais conhecimento envolvido e pesquisa para sua construção do que qualquer outra atividade curricular.
Cada um executou na dança praticamente os mesmos passos, em sentidos diferentes, mas no mesmo tempo. Isso acontece constantemente na sala de aula, precisamos ter um mesmo olhar para todos, mas em sentidos diferentes. Cada um tem seu tempo, mas há o tempo, que é para todos.  É um desafio para o professor respeitar os tempos individuais, procurando atingir um objetivo no coletivo.
O que vale a pena ressaltar é que a tecnologia é uma ferramenta importante em qualquer  área do conhecimento. Que utilizar vídeos, filmes, sites de pesquisa não é perda de tempo, mas ganho de qualidade de informação. Basta sabermos usar essas ferramentas (e muitas vezes a ferramenta é o próprio corpo), com qualidade e planejamento das ações para obter resultados que despertem a curiosidade e a autoaprendizagem.

Atividade 4 unidade 3
Trabalhando com a temática “Folclore”, os alunos pesquisaram em casa quais histórias os pais ouviam quando crianças. Cada um relatou a história que a família contou, surgindo vários estilos literários: contos, fábulas, lendas...
Com o desenrolar do projeto, a cada dia surgiam novas histórias por parte dos alunos da educação infantil e também planejadas por mim. Foi assim que após ouvirem a fábula “A cigarra e a formiga”, da coleção disquinho, surgiu a necessidade de ver as figuras, fomos então a biblioteca retirar livros infantis nas diferentes versões da fábula para conhecer as variações de um mesmo tema, quando uma aluna questionou:
- “Como as formigas moram debaixo da terra”?
- “Como elas fazem a casa delas”?
Aproveitando estes questionamentos, comecei a questionar o que sabiam sobre as formigas e o que gostariam de estudar, procurando levantar questões pertinentes para a pesquisa. Assim, fomos elaborando os questionamentos e observando os formigueiros pelo pátio da escola, instigando a curiosidade das crianças e preparando questões para que as descobertas realizadas pudessem construir conceitos e sanar as dúvidas.
Os alunos estão interagindo, de acordo com o nível de compreensão de cada um, e estamos procurando trabalhar a interdisciplinaridade, tanto quanto o tema possibilita. As dificuldades que encontramos é quanto ao uso da tecnologia na pesquisa, já que os pequenos não leem. Assim, sou eu que faço a pesquisa e apresento a eles, procurando mostrar as imagens e fazer os questionamentos que desafiem a querer construir aprendizagens.